segunda-feira, março 10, 2008

FRASES E PENSAMENTOS.

A distância não destrói o que criou raízes.

António Marcos Noronha.
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Nasci careca,pelado e sem dentes.
O que vier é lucro.



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O ser humano que nunca errou,
foi aquele que nunca fez coisa alguma.

Michel Quoist
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200 ANOS CHEGADA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA.

Comemoração de 200 anos da chegada da Família Real Portuguesa ,
Ao Rio de Janeiro-Brasil.

A 7 de Março de 1808, entrou na barra do porto do Rio de Janeiro, a esquadra régia que, vinda da Baía onde aportara a 21 de Janeiro, conduzia a Rainha D. Maria I, o Príncipe Regente D. João, D. Carlota Joaquina, e outros membros da Família Real.
No dia 8 desembarcaram na capital da colônia do Brasil, para aí permanecer até 1821.Com a transferência da Família Real e da Corte para o Brasil – subtraindo-se ao poder de Napoleão, à provável abdicação e integração de Portugal no Império europeu do Imperador dos franceses – consumara-se e garantira-se a liberdade da soberania de Portugal, que residia no Rei. Daria porem lugar a duas realidades que não estariam no horizonte do Príncipe Regente e dos seus conselheiros defensores desta solução (que fez dizer a Napoleão, nas suas “Memórias”, que de todos os soberanos europeus D. João fora o único que o enganara): ao crescimento dos defensores do liberalismo que acabaram por impor ao já Rei D. João VI uma Constituição e o forçaram a regressar à Europa e, pela ação de desenvolvimento político e administrativo do território brasileiro, tornado Reino e integrado num “Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves”, a sua separação em 1822, com proclamação da independência por D. Pedro, que se tornaria o primeiro Imperador do Brasil.


O Brasil de D.João VI.

A vinda da Corte portuguesa para o Brasil, em 1808, representou o início da formação de uma nova nação. A abertura dos portos, o livre comércio, a introdução de hábitos culturais e industriais e a elevação à condição de Reino Unido contribuíram para que novas forças sociais fossem incorporadas, modificando o perfil do país-colônia e dos habitantes, especialmente sentida na cidade do Rio de Janeiro.


As instituições criadas e estabelecidas, como a Biblioteca Real, o Banco do Brasil, a Praça do Comércio, o Jardim Botânico, a Imprensa Régia, as Academias de Belas Artes, Naval e Militar entre outras redefiniram o papel da cidade e do país, confirmando a citação de Oliveira Lima "o regente e rei D. João VI veio criar e realmente fundou na América, um império..."

Foto.1

Cercanias de Botafogo,Rio de Janeiro em 1817.


Foto.2


Foto.3

D.João VI.

Foto.4

Chegada da frota Real ao Rio de Janeiro-Brasil.

Foto.5

Bandeiras do Brasil e Portugal.

Foto.6

Presidentes de Portugal e Brasil.Sr.Cavaco Silva e Lula da Silva.

Foto.7

Presidente de Portugal discursando no Real Gabinete Português de Leitura.Rio de Janeiro.

Foto.8

Presidentes do Brasil e Portugal com as primeiras Damas,hora do lanche.

Foto.9

Homenagem a D.João VI na Av.Atlântica-Copacabana.

Foto.10

Banda dos fuzileiros navais, homenagem a D.João VI.

Foto.11

Homenagem aos 200 anos da chegada de D.João VI em Copacabana.

Foto.12

Desfile em homenagem aos 200 anos da chegada de D.joão VI ao Brasil.

Foto.13

Homenagem a D.João VI.

Foto.14

Homenagem á Família Real.

Foto.15

Instituições criadas por D.João VI.

FRASES E PENSAMENTOS.


Quarenta anos é velhice
para a juventude e cinqüenta
anos é juventude para a velhice.

Victor Hugo
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O segredo dos que triunfam.
É começar sempre de novo.



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As pessoas que se queixam da vida,
que dirão da morte?

Jô soares.

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segunda-feira, março 03, 2008

FERNANDO PESSOA-ADNCULTURA-LA NACION


Sábado 23 de febrero de 2008
Noticias Archivo Sábado 23 de febrero de 2008 ADN Cultura Nota
Ensayo

Variaciones sobre el misterio



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Escritos sobre ocultismo y masonería Por Fernando Pessoa Simurg Trad: Florencia Preatoni $ 35 La anécdota atribuye el interés de Fernando Pessoa por las ciencias ocultas y la astrología al impacto sufrido por el suicido de su amigo Mario de Sá-Carneiro. Sin embargo, los textos de Escritos sobre ocultismo y masonería exceden lo anecdótico y permiten seguir el pensamiento espiritualista del gran poeta lusitano como huellas de su poética. Solo dos escritos del libro se ocupan de la orden secreta. "Origen y esencia de la masonería" analiza el linaje del sentido simbólico de las jerarquías masónicas, buscando -al borde del antisemitismo- purgarlas de presuntos elementos judíos. "La masonería" presenta una magistral argumentación contra el intento del Estado Novo de prohibir estas sociedades. Tanto en su defensa de la masonería como en sus textos sobre filosofía, religión y paganismo, el interés de Pessoa se centra en la concepción ocultista del conocimiento, el secreto como origen sagrado del saber y de la naturaleza humana. Esta devoción por el secreto -acaso presente en la reticencia del poeta a publicar- es notable en su idea de la interioridad humana: "Cada uno de nosotros tiene, a solas consigo en su silencio, que ser un ser, una persona inexplicable". La percepción del individuo como mónada cerrada es el leitmotiv de sus "páginas de autoanálisis", textos escritos entre 1906 y 1934 que, sin una clara relación con el título del libro, son los más interesantes y perturbadores. Allí Pessoa descubre su interior atormentado. No obstante la megalomanía con que evalúa sus ideas, capaces de agregar "un mayor amor al corazón de los hombres", se confiesa incapaz de actuar en un mundo hostil para su visión paranoica: "En ojos que no me miran, sospecho burlas que creo naturales, dirigidas contra la excepción malsonante que soy entre un mundo de gente que actúa y goza". La literatura es un refugio imaginario del mundo que toma, en "Educación sentimental" y "Formas del buen soñar en los metafísicos", la forma de una pedagogía del sueño. El soñador recrea el mundo en su interior con una sensibilidad hiperestésica que le da realidad eterna. Pero la hiperestesia tanto agudiza la belleza como intensifica el dolor, por lo que es necesario sublimar la pena pulverizando la personalidad: "Crear otro yo que sea el encargado de sufrir en nosotros, de sufrir lo que sufrimos. Crear después un sadismo interior, masoquista, que goce su sufrimiento como si fuese de otro". Así, el sueño sustituye el mundo y transforma el dolor en placer, al dividir el yo en múltiples voces internas. No es difícil ver en este gesto la escansión de la voz de Pessoa en sus diversos heterónimos, sobre todo en Álvaro de Campos, aquel que busca "sentir todo de todas las maneras", que intenta reconciliar en sí contradicciones que brindan, a un tiempo, herida y gratificación. Escritos de ocultismo y masonería, ofrece, en la buena traducción de Florencia Preatoni, un acercamiento esclarecedor a la obra de un poeta central para el siglo XX. El lector, sin embargo, echará de menos la falta de un aparato de notas que contextualice y dé unidad a una serie de textos que difícilmente se ajustan a la propuesta del libro, tareas que el prólogo de Preatoni no siempre puede colmar. Martín Lojo Link permanente: http://www.lanacion.com.ar/988736